
Sigo correntes terrificas
De sol ensombradas,
Nas trevas cravejada.
Altamente despojada de altura
Ou mesmo de espessura,
Colide em mim como chuva caída.
Como lágrimas caidas de alguém tão belo,
Que me façam só por si chorar.
Olho para cima e procuro a magia de estar vivo,
De me conter em mim mesmo,
De proguedir para algo maior.
Para me sentir vivo.
Tento alcançar a vida alta,
Nos ventos contrários que me levam para longe,
Do sentido da razão,
Da compustura que devo ter,
Da simples razão de sobreviver.
Das correntes chego então então ao fim.
Paro esta perturbada viagem,
Completamente rebuscada,
Destituída de prazer,
No entanto necessária.
Era realmente preciso sentir as fortes correntes,
As rochas esbatidas em mim
E as ondas contundentes,
A seguir o seu rumo sem fim.
Precisava de me sentir vivo,
Para não continuar morto.
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