Colhidas as sementes da vida,
Cultivadas aos sete ventos,
De dias vindouros
Florescem na aurora do dia.
Controlados rebentos,
A agua que lhes dão
É suja pouco vitaminada,
A terra é corrupta
E a atenção que recebem,
É dada por imagens repetidas
De vidas descabidas.
Ver crescer assim algo é triste.
Não há vitalidade neste crescimento,
Envolta em penumbra floresce doente,
Com medo do próprio sol,
Que vê poucas vezes,
Por entre hastes que moldam o seu crescer.
E assim que florescem as novas sementes da vida.
Trazidas de berços já corruptos,
Ajudados a criarem-se,
Por uma infinita capacidade de julgar e odiar.
O que sairá então desta estufa?
Flores trites.
Que nem entre si se conseguem entrelaçar,
Separadas á nescença
E moldadas de maneira tão restrita,
São apenas fragmentos do que deviam ser.
Crescidas apenas para procriar,
Mais sementes para se ver crescer.
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