terça-feira, janeiro 03, 2006

Embriagado sigo

Embriagado pelas ruas
Em movimentos sombrios,
Sinto-me descer e levar.

Devolvido ao meu ser irracional,
Rindo invariavelmente,
Descuidando propositadamente.

Sigo pela noite sózinho
Amando o que nao se vê
Chorando pelo que mais tenho falta.


Ansiando pela "donzela de prata"
Elevo mais uma bebida á boca:
"Mais um uisque e isto passa"

Exteriorizo um pouco do halito,
Que subira á minha boca profana
Por livre e expontanea vontade.

Agora já nem os demonios
Que a assombram os meus lábios
Querem de lá mais sair.

4 comentários:

DT disse...

Primeiro que tudo passo para agradecer o comentário que me deixaste.

Este teu poema fez-me lembrar a escrita de um amigo meu que só recentemente se "assumiu" como poeta.

Serás tu? Não me supreenderia...

Abraço

DT disse...

Nesse caso peço desculpa pelo equívoco!

É que tenho um amigo que ainda recentemente me revelou a sua costela poética, e falou comigo várias vezes acerca de blogs pois ele queria também criar o seu.

Aproveito ainda para corrigir uma palavra mal escrita no meu anterior comentário: "surpreenderia" e não "supreenderia".

Abraço

Mary Mary disse...

SAFA!!! Que poema... Fiquei arrepiada!

Anónimo disse...

puto ganda POEMA!!! ao ler este poema faz me lembrar as grandes e longas noite de risota no bairro à conta das nossas bebedeiras e das nossas figuras.

Abraço Xico