quarta-feira, janeiro 11, 2006

Embranhando na noite

Sinto-me assim taciturno,
Completamente consumido
Pelas fendas vazias e sombrias,
Do meu leve abrigo.

Na minha alma recupero,
As forças necessarias
Para mais uma demanda na noite,
Na totalidade tenuraria.

Vou-me entao embranhando
Seguramente na noite calma,
Vazia e sombria.
Que aguarda a minha alma.

Preparado ja para tal encontro,
Vou em frente,
Sem desesperar ou desdenhar,
Tal acontecimento.

É agora que vou encontrar
E deixar de paralisar,
De modo inconsequente,
Frente ao pesadelo latente.

1 comentário:

luadepedra disse...

Ventry,

O mistério aguarda a alma, entre o crepúsculo da tarde e o crepúsculo da manhã. Este espaço de tempo é o certo, para revelar a plenitude do momento, que tão bem descreves, verso a verso.

1 Bj*
Luísa