quarta-feira, agosto 16, 2006

Diverte


Diverte-me nesse teu longo sorriso
De entre lágrimas reavivado
Concede-me a felicidade que escondes
Deixa-te transparecer para mim

Alegre e feliz solta a tua harmonia
Diverte-te e ao mundo também
Sente a folia que viaja no mundo

Na terra que pisas
Na alvorada que nasce em cada dia
Sente o sol a bater na pele
Sente o que ele irradia em ti

Descobre o que mais podes sentir
Ao levares á cara o orvalho do dia
Sorri pois mais um dia chegou e tu aqui estas
Partilha a maravilha da vida
Aumenta a tua empatia
E ri, ri com o que a vida te da

terça-feira, agosto 15, 2006

Sentimentos a viver


Sentimentos completamente vividos,
Por sonhos entediantes entendidos.
De viagens nublados,
Entre nuvens persuadidos,
E desenturpecidos.
Por voos altos conseguidos.

Sonhos esquecidos e lá em cima encontrados.
Por entre caminhos a seguir,
Perante novas situações a ter.
Sentidos já vividos revoltam-se
E novas maneiras de sentir nascem.
De novo somos outro,
E do outro somos nós outra vez.

Seguimos caminhos traçados,
Completamente delieneados,
Para chegar novamenta á mesma encruzilhada.
E novamente escolhemos,
Assim vivemos e crescemos.

Sem olhar para trás seguimos em frente,
Desvendando sem demora o que obtivemos.
Mas sem nunca ser suficiente,
Pressentimos a necessidade de mais,
Mais vida!!
De mais sentimentos,
Ainda obscuros,
Ainda não vividos!

Trovões

Óleo pintado na cor do céu,
Sentido envolvido na sombra,
Em cobalto esborratado.
Mostra a intenção triste do amanhecer,
Nesta praia morta de sentido.

Do céu chove a confusão travada
Entre combates de anjos e demónios,
Que selvaticamente se destroem sem um fim á vista.
Rimbombante cai sobre a praia
Uma imensa trovoada que,
Raiando os céus em penumbra,
Traz vivacidade á noite sombria.

Como que de avisos de algo vindouro,
Sente-se o calafrio imenso transmitido dos céus,
Que revemos nas altas e vigorosas ondas,
Estendidas a seu bel prazer pela delicada agua sôfrega.
A própria areia se revolta em si mesma com calafrios do que vem.
A rocha também sente quando algo importante acontece…

Mas pouco disto vemos,
Só o dia seguinte nos comove.
Quando vemos nascer um arco-íris,
Que tratamos como um simples contorno no céu,
Mas talvez seja dali que advém o que mais tememos.