No entanto ao olhar para
Dentro deste vazio, de mim mesmo
Contemplo, sem me aperceber, do “eu”
Como coisa?
Como ser? Ser o que? Ser eu mesmo?
Como farei eu isso...
Se, quando olho para mim mesmo é o vazio
Que vejo...
Nada disto está a acontecer, apenas a
Realidade é real, nada mais.
No entanto que de real há
Aquilo que vejo?
Aquilo que sinto? O que penso?
Nada disso precisa de ser real
Então real é o que sou
Então que sou eu afinal?....
É escusado perceber ou tentar perceber
Mulheres mais confusas, que eu, a pensarem
Nelas mesmas só me tentam convencer e
Confundir da sua beleza e subtileza,
Provocadoras!! Não sei que lhes faça
Se as adoro rejeitam-me
Se as rejeita adoram-me....
Quero tê-las!
Como ter uma mulher...? pergunta difícil
Complexa e ambígua. Será que tê-la ao meu lado
É suficiente, assim se parece achar
Mas eu não acho assim
Perceptuo uma vida a dois a nível
De sentimento de confiança, não baseada apenas
Em sexo e amor!
Mas de base confiante em duas pessoas
Amor. Bahhh não sei o que é....
É pena? Não sei se será!
Aqueles que vejo apaixonados
Ficam sempre degradados, presos e amarrados
Nas garras de teias tecidas na paixão
Que se tornam em ódio e que quando se libertam
São mais fortes que o próprio amor
Já chega de escrita.
Os olhos que doem
E da mão que não escreve de jeito
É apenas o sono a vir
Adeus até um dia em que vos pegue:
Papel, caneta e mente....
quarta-feira, dezembro 21, 2005
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